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Telecartofilia designa o ato de colecionar cartões telefônicos. Com a moderna tecnologia dos cartões telefônicos, que substituiu as antigas moedas e, no Brasil, as antigas fichas telefônicas, as pessoas começaram a colecioná-los, separando-os e classificando-os por países, categorias, valores, operadoras, número de série, temas ilustrativos, por fim trocando-os e mesmo comercializando-os com outros colecionadores.
Atualmente, algumas peças alcançam valores expressivos nesse mercado, o que estimula pessoas a colecioná-los como forma de investimento. Entre os fatores que determinam a valorização de determinadas peças encontram-se a tiragem reduzida, uma série específica, defeitos de fabricação, personalidades do momento, eventos esportivos, culturais, etc. Quanto menor a tiragem maior seu valor comercial.
A telecartofilia é uma forma de entretenimento (colecionismo), encontra-se em expansão, com um grande número de adeptos no mundo inteiro. Isso pode ser explicado devido a que os cartões telefônicos são baratos, fáceis de obter e manter, com temas variados e ilustrações atraentes.
No Brasil
Muitos testes foram feitos a partir da implantação do projeto TP-Cartão pela Telebrás em 1987, à época ainda com o sistema da empresa inglesa General Electric Plessey Telecommunications. O sistema escolhido, entretanto, foi o indutivo, inventado pelo engenheiro brasileiro Nelson Guilherme Bardini.
No dia 5 de abril de 1992 a Telebrás apresentou o novo telefone público durante o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1, em São Paulo, tendo o lançamento oficial ao público ocorrido durante a Eco 92 - conferência mundial da Organização das Nações Unidas sobre Meio Ambiente - realizada no Rio de Janeiro de 3 a 14 de junho do mesmo ano, inclusive foi lançada uma série de cartões em homenagem ao encontro.
Nessa ocasião foi lançada a primeira série, composta de oito modelos de cartões: Araras Azuis, Aves do Pantanal, Mico Leão Dourado, Tamanduá Bandeira, Vitória Régia I, Vitória Régia II, Jacarés e Tiê-Sangue. Em São Paulo, o primeiro Telefone Público a Cartão foi instalado em outubro de 1993 no Museu de Arte de São Paulo (MASP) quando foi lançado um cartão comemorativo com a fachada do museu.
1992 – Lançamento dos primeiros cartões por algumas telefônicas estaduais como a Telerj, Telesp, Teleceará, Telebrasília, Sercomtel, Telamazon, Teleron e outras.
1994 – A Telebrás lança as primeiras séries, distribuindo-as para todo o país.
1997 – Telefônicas estaduais de todo o Brasil lançam as suas próprias séries.
1998 – O Sistema Telebrás foi privatizado em 29 de julho, dividido em Telesp, Tele Centro-Sul, Tele Norte-Leste e Embratel. A CRT, CTBC, Ceterp e Sercomtel eram companhias independentes e não integraram esse leilão.
1999 – em janeiro os cartões da Telesp passam a se chamar Telefónica, comprada por uma companhia espanhola; em abril os cartões da Tele Norte-Leste passam a se chamar Telemar, comprada por brasileiros; e em julho a Tele Centro-Sul lança séries em todos os seus estados de atuação com o seu nome.
2000 – em abril a Tele Centro-Sul passa a se chamar Brasil Telecom, comprada por empresa italiana; e em dezembro os cartões da CRT também passam a se chamar Brasil Telecom.
2007 – em abril a Telemar adota o nome de sua operadora de celular e passa a se chamar Oi ; em junho a Telecartofilia completa quinze anos no país. Ainda em 2007 a Telemar também passa a chamar-se Oi. E só confecciona cartões de tarjinha sem muito valor para os colecionadores.
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